Caracteriza-se pelo DIY (Do it yourself - faça você mesmo): o futuro cosplayer (palavra utilizada para designar a pessoa que pratica o cosplay) providencia os materiais para a confecção (alguns mandam determinadas peças a artesãos ou costureiras, ou fazem seus cosplays inteiramente em "Cosplay Stores" - lojas especializadas em confecção de cosplays), prepara os materiais de referência, monta a apresentação (caso haja), enfim, trabalha a interpretação, o figurino e às vezes até o cenário.
A palavra 'cosplay' é uma espécie de abreviação para "costume play" (costume = roupa / traje / fantasia e play = atuar). Ou seja, o cosplayer se caracteriza como um personagem de algum livro, mangá, jogo ou filme que queira homenagear; representa a personalidade deste; e em alguns eventos pode até mesmo competir com outros cosplayers em concursos, embora o grande barato e diversão sejam a exposição e o contato social gerado dentro do ambiente. UM dos principais objetivos deste Hobby é fazer amigos.
É uma atividade da qual podem participar e divertir-se crianças, adolescentes e adultos de todas as idades, sexo e condição social. Alguns cosplayers chegam a gastar entre R$ 100,00 (36 €) e R$ 1.000,00 (360 €), às vezes mais, em roupas e acessórios, e levam a coisa a sério. Um hobby como outro qualquer, porém um hobby que permite a você tornar-se seu personagem favorito por um dia. Nas gerações Star Wars, equivaleria a se vestir como um Jedi ou um Cowboy de Faroeste.
No início, os únicos cosplays eram de personagem de Star Wars (como os Stormtroopers); mas logo os animês e mangás foram tomando conta do público. Hoje, no Brasil, já se vêem cosplays de qualquer mídia, entre elas comics, filmes, livros e até personagens de internet.
Em convenções de jornada nas estrelas e RPG no final da decada de 1980 já era possível encontrar fãs fantasiados de seus personagens favoritos. No entanto tal caracterização não era conhecida como "cosplay", já que o termo nessa época ainda começava a se difundir no Japão. Da mesma forma o ato de se fantasiar não era visto como um hobby por seus praticantes, manifestando-se nas convenções apenas como um elemento de expressão dos fãs. No final da década de 90, com a popularidade do animê Cavaleiros do Zodíaco, surgiram as primeiras convenções de animê e mangá no país, fazendo assim esse hobby ressurgir, agora com um nome e suas características próprias, como os concursos. No início as caracterizações eram quase em sua totalidade de personagens de animação, quadrinhos ou games japoneses, mas ao longo dos anos outras mídias foram incorporadas pelos fãs, como quadrinhos americanos, filmes ou livros, como por exemplo, Harry Potter ou Piratas do Caribe.
Os sites Arquivo Cosplay Brasil e Cosplay Party Br foram alguns dos pioreiros a tratar do hobby no Brasil. Em 2002 ambos se uniram, formando o Cosplay Brasil, que reúne a maior comunidade brasileira de praticantes e simpatizantes do hobby.
O Anime Friends, organizado pela Yamato Comunicações e Eventos é o maior concurso de cosplay do Brasil. Foram mais de 1.200 concorrentes inscritos em seis categorias em 2007. O segundo maior é o Anime Dreams com mais de 800 inscritos em um único evento (2007).
A mesma Yamato Comunicações e Eventos organiza o maior concurso de cosplay individual do Brasil, o YCC - Yamato Cosplay Cup. Ele é único que agrega competidores de todas as regiões do país.
São 26 competidores selecionados que disputam a competição nacional em julho, destes os três primeiros colocados participam de uma etapa uma internacional em janeiro, que logo em sua primeira edição em 2008 teve seletivas no México, Chile, Argentina e Paraguai. Nestas seletivas em outros países participaram mais de 200 cosplayers interessados em competir na final realizada no Brasil. Nas seletivas nacionais, realizadas em aproximadamente 20 eventos, foram mais de dois mil competidores. A campeã da edição brasileira de 2007 foi Andressa Miyazaki, seguida por Simone Setti e Thaís Jussim.
A mesma Yamato organiza o Circuito Cosplay, mais tradicional competição de cosplay do país, que está atualmente em sua quarta edição. Em 2005 a vencedora foi Petra Leão, em 2006 Thaís Jussim e em 2007 Andressa Miyazaki.
A Editora JBC organiza o WCS Brasil que reúne 15 duplas de todo o país para competir para saber qual a melhor do país que vai representar-nos na final que é realizada no Japão. Uma vaga é da dupla vencedora do ano anterior, treze são distribuídas por eventos parceiros e uma sai em uma repescagem. Em 2007 teve uma média de 4 ou 5 duplas inscritas por seletiva. Em 2006 os irmãos Mauricio e Mônica Somenzari venceram tanto a etapa brasileira, quanto a japonesa da competição. Em 2007 Marcelo Fernandes e Thaís Jussim venceram no Brasil. O site Otaku Riders organizou a cobertura completa da edição 2007, filmando e fotografando todas as duplas participantes, além de entrevistar os cantores convidados e a cosplayer convidada internacional, Francesca Dani.
Fonte: Wikipédia
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